quinta-feira, 28 de abril de 2011

VEJAM OS RISCOS QUE OS AGROTÓXICOS PODEM OFERERCER A SAUDE

Resíduos de agrotóxicos em frutas e legumes oferecem riscos à saúde

No último dia 7 de janeiro, a ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou os primeiros resultados das análises de resíduos de agrotóxicos em amostras de frutas e verduras, realizadas entre junho de 2001 a junho de 2002 nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco, dentro do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos-PARA.

O Idec, que desde 1998 solicita a criação de um programa nacional de monitoramento de resíduos de agrotóxicos, analisou o trabalho da Anvisa e constatou que é uma importante iniciativa, mas o programa necessita de alguns ajustes, especialmente na responsabilização dos infratores e na informação ao consumidor. Veja abaixo as conclusões dos técnicos do Idec, as orientações aos consumidores e as recomendações encaminhadas pelo instituto às autoridades.

Conclusões:

§ O consumidor brasileiro está exposto a um risco sanitário inaceitável, que exige medidas rigorosas dos órgãos governamentais responsáveis, inclusive com a punição dos infratores.

§ A elevada presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos de grande escala de consumo, com níveis acima dos permitidos pela legislação ou o uso de pesticidas proibidos, é um problema nacional.

§ Das 1278 amostras analisadas, 82% (1051) exibiam resíduos de agrotóxicos. Desse total, 233, ou 22,17%, apresentaram irregularidades porque os percentuais de resíduos ultrapassavam os limites máximos permitidos pela legislação.

§ O mais grave é que entre as 233 amostras irregulares, 74 continham resíduos de agrotóxicos não autorizados para as respectivas culturas, devido ao seu alto grau de toxicidade - como o Dicofol e os Ditiocarbamatos. Do total, 94 estavam acima do LMR (Limite Máximo de Resíduos) e 65 apresentavam as duas irregularidades.

§ Morango, mamão e tomate são as culturas mais contaminadas, seguidas de alface, maçã, batata e banana.

§ A Lei Federal de Agrotóxicos não vem sendo cumprida, especialmente quanto à fiscalização da venda e ao uso dos agrotóxicos. Ao todo, foram encontrados 33 ingredientes ativos sendo utilizados em culturas não permitidas e 3 ingredientes ativos de uso não permitidos no Brasil, Clorpirifós Metil, Dieldrin e Paration Etílico.


Recomendações aos consumidores:

§ As associações de consumidores devem exigir e apoiar, através, por exemplo, da divulgação das atividades, a fiscalização da venda e uso dos agrotóxicos e o monitoramento dos resíduos em todos os estados e anualmente analisar os relatórios dos programas.

§ Os consumidores devem buscar alternativas de abastecimento mais seguras, como os produtos certificados da agricultura orgânica e os biodinâmicos.

§ Dê preferência para compra de frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos. É por isso que, quando você não encontrar tomate, cebola ou outros produtos na feira orgânica, é porque não está na época deles. E, você poderá escolher outro produto que os substitua em termos nutricionais.

§ Como ainda existe pouca fruta produzida organicamente, procure sempre descascar as frutas, em especial as laranjas, os pêssegos e as maçãs. Alguns resíduos de agrotóxicos repousam nas cascas.

§ Lave bem as frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com um pouco de vinagre (4 colheres), durante 20 minutos.

§ Mas lembre-se: como muitos agrotóxicos são "sistêmicos", ou seja, quando aplicados nas plantas circulam através da seiva por todos os tecidos, descascar e lavar frutas não garante a eliminação total dos resíduos de agrotóxicos.

§ Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.

§ Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar uma boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico empregado pelo agricultor.

§ Dê preferência aos produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias, como os importados (Argentina, Chile, Espanha, etc.), normalmente são pulverizados pós-colheita e podem possuir um alto nível de contaminação por agrotóxicos.

§ Qualquer suspeita de intoxicação quando da ingestão de hortifrutigranjeiro como dor de cabeça, vômito, diarréia, denunciar à Secretaria da Saúde/Vigilância Sanitária mais próxima. Se não forem tomadas medidas procure o Ministério Público ou os órgãos de Defesa do Consumidor.


Recomendações aos órgãos governamentais:

§ A ANVISA deve estimular e apoiar todas as Secretarias Estaduais de Saúde para que implantem o PARA em nível estadual.

§ As secretarias de agricultura e os CREAs devem fiscalizar com rigor o receituário agronômico.

§ A ANVISA e o Ministério da Agricultura devem reavaliar a autorização no País de determinados agrotóxicos que estão sendo comercializados e utilizados em culturas para as quais são proibidos e qual a responsabilidade das indústrias de agrotóxicos em relação a esse fato.

§ A ANVISA deve reavaliar os agrotóxicos que estão no mercado sem informação sobre sintomas de alarme de intoxicação, alguns identificados nessa pesquisa, e demais aspectos que não atendem a Lei 7802/89.

§ A ANVISA e as vigilâncias sanitárias devem exigir a identificação de origem dos produtos, de modo a rastrear cada amostra com análise em desacordo, responsabilizando todos os envolvidos, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

§ A ANVISA deve, ao fazer as divulgações, fornecer informações completas sobre as características dos produtos (por exemplo, que tipo de mamão foi analisado), locais de coleta, nome do produtor e atacadista ou supermercado, dados por estado e município.

§ Na medida, que forem sendo obtidos os resultados, a ANVISA deve divulgá-los à população para que o consumidor possa evitar o consumo dos produtos contaminados.

§ A ANVISA deve fornecer subsídios para que as recomendações aos consumidores que são dadas pelos meios de comunicação, a partir da divulgação dos seus resultados, não sejam incompletas ou erradas do ponto de vista técnico ou de como agir em relação ao problema. (exemplo: deixar de falar da alternativa de comprar orgânicos ou dar como solução a lavagem dos alimentos).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

o grande perigo de agrotóxicos em verduras e frutas


prefira utilizar alimetos orgânicos são mais saudaveis e não causa nem um dano a sua saude.






TOMATE

Muitos agrotóxicos são sistematicos, ou seja, locomovem - se dentro da planta por meio da seiva, que funciona como a corrente sanguinea.
Eles podem se acumular nas sementes. Polpa e pele do tomate . " por isso , aqui, tratamentos com vinagre, água sanitária ou limão se tornam pouco eficientes" , algumas pesquisas comprovaram que que a versão orgânica tem licopeno, um potente antioxidante, do que a tradicional. Ele ajuda a dimunnuir riscos de câncer e doenças cardiacas. Os tomates livres de agrotóxicos podem triplicar de preço. Se pesar no bolso , escolha os convencionais mais maduros, pois os aditivos dissipam - se com o tempo.

BATATA
M uitos agroxitóxicos ficam consentrados na casca dsos legumes e frutas . Quando sçao bem lavados ou ficam de molho no bicabornato, limão, água sanitária ou vinagre, é possivel eliminar até 80% deles. No entanto, não é o que acontece com as batatas . um estudo do departamento de agricultura dos estados unidos ( USDA) , de 2005 , mostrou que 81% das não orgânicas ainda continham agrotóxicos, mesmo depois de lavadas e descascadas.

MORANGO
Suas sementes e pele concentram os agrotóxicos. "e, neste caso , é praticamente impossivel retira- las " , a nutricionista cynthia antonaccio, Essas frutas têm pouca concentração de elementos tóxicos , "Isso poruqe a casca grossa funciona como uma barreira e protege o alimento interno" afirma os nutricionistas ."

domingo, 17 de abril de 2011

formula para minimizar manchas de sol ou de acne

meia xicara de felicula de mandioca

1 ml de água oxigenada

2 gotas de amônia

1 ml de leite de rosa do tradicional

Modo de preparo:

Adicione a felicula de mandioca em um recipiente não metálico

Adicione a água oxigenada e as duas gotas de amônio

Misture e acrescente 1 ml de leite de rosa do tradicional

Depois misture tudo com auxilio de uma pequena colherzinha

e passe no rosto sem cobrir a area dos olhos

Dicas: não dormi com essa mascara no rosto

O tempo exato para retirar a mascara e quando estiver seca

Depois de retirar toda a mascara faça uma esfoliação de café com açúcar veja como: adicione em um pires um pouco de café e misture com creme de pele com colágeno para sua pele ficar bem lisinha sem linhas de estresse

" criada por lea muniz "

COMO SE LIVRAR DAS MOSCAS ABELHUDAS EM SUA CASA



Um saco plástico com água realmente afasta moscas? Afasta, sim. Na verdade, um saco cheio de água funciona como um excelente repelente não apenas para moscas, mas contra qualquer inseto que voe. Isso acontece porque os bichinhos percebem o objeto como se ele fosse um espelho e mudam a trajetória de seu vôo. Ao entrar em um lugar qualquer e topar com o saco cheio d’água, a mosca vê sua imagem refletida no líquido. Aí, por instinto ou mesmo por susto, ela pára e sai do ambiente. "É mais ou menos a mesma coisa que acontece quando deparamos com um espelho que reflete a luz do Sol. Se somos atingidos pelos raios solares, isso nos incomoda, e nosso impulso inicial é dar meia-volta ou desviar o caminho, até mesmo como medida de precaução", afirma o engenheiro agrônomo Octávio Nakano, da Universidade de São Paulo (USP). A comprovação científica desse antigo hábito popular surgiu quando alguns pesquisadores da USP notaram o costume de bares e restaurantes usarem o tal saco d’água para afugentar os insetos. Intrigados, eles decidiram fazer vários testes com a mosca doméstica (Mosca domestica) para comprovar se havia ou não fundamento naquela prática. Não deu outra: depois de uma série de medições, os cientistas publicaram trabalhos em revistas acadêmicas especializadas validando a receita do povão, cerca de seis anos atrás.




sábado, 16 de abril de 2011

SOLUÇÃO PARA AFASTAR AVES COMO URUBUS E OUTRAS

ENFIM UMA SOLUÇÃO PARA SE DE ALGUMAS AVES PERSONHENTAS

TINTA INCOLOR REPELENTEBIRD


Já tentou de tudo? Barreiras Físicas como: Fechamentos, Telas, Redes, Bombinhas, Espículas, Arames e que em curtíssimo espaço de tempo foram dribladas pelas aves? Chegou a solução: Tinta incolor RepelenteBird .



A única alternativa é a aplicação da Tinta nos locais afetados. É importante que se possa ter a ação de repelência.Nosso Sistema já foi utilizado com grande sucesso no controle e na desinfestação de Residências, Galpões, Escolas, Jardins, Praças, Armazens, Silos, Hospitais e Fábricas do País.







Sucesso Comprovado na Repelência de AVES como: Pombos, Pardais, Urubus, Andorinhas e Gaivotas.A única alternativa é a aplicação da Tinta incolor RepelenteBird nos locais afetados. É importante que se possa ter a "ação de repelência",

Uma vez que todas alternativas de Barreiras Físicas como Fechamentos, Redes, Bombinhas, Espículas e Arames em curtíssimo espaço de tempo serão dribladas pelas aves.


RepelenteBird deve ser aplicado com um pincel ou rolo nos locais de permanência e pouso desses animais. A desinfestação deverá ser feita até a completa (100%) eliminação da infestação.

RepelenteBird não é tóxico e permanece ativo no local aplicado por 1 ANO. Estima-se que o intercambio de aves em novos bandos dos bairros vizinhos aumentem a probabilidade em até 3 vezes para novas infestações dos locais atualmente infestados.

RepelenteBird é resistente as mudanças de tempo e temperatura, o produto não sofre alterações de sua eficácia à essas variações.

RepelenteBird repele em apenas 1HORA após a aplicação e não interfere visualmente na superfície a ser aplicada. Nosso Sistema já foi utilizado com grande sucesso no controle e na desinfestação de Residências, Galpões, Escolas, Jardins, Praças, Armazens, Silos, Hospitais e Fábricas do País..


DESCOBERTAS CIÊNTIFICAS

Gafanhoto de olho cor de rosa

Para compensar as notícias sobre espécies ameaçadas de extinção, de vez em quando surge uma nova lista de seres vivos que ninguém sabia que existia.

Então conheçam Caedicia – o gafanhoto de olho rosa.

Os cientistas acreditam que ele coma as flores das árvores mais altas da floresta – o que o torna bem difícil de estudar.

O inseto está na lista de mais de 200 novas espécies descobertas em Papua Nova Guiné divulgada pela Conservation International (entidade que apóia a preservação ao redor do mundo).

O número exato ainda não é conhecido, já que a classificação dos animais leva tempo. Entre as cerca de nove plantas, 24 sapos, 37 tipos de formiga e seis mamíferos, entre outros, que foram catalogados pelos pesquisadores, o que me chamou a atenção foi o número de gafanhotos: até 42 novas espécies.

O gafanhoto de olho rosa e as outras espécies foram encontrados em dois locais – as montanhas Nakanai e as montanhas Muller Range.

E, já que estamos aqui, aproveito para apresentar a vocês o Nyctimene SP. Esse morcego de frita nariz-de-tubo já era conhecido (não foi descoberto agora), mas permanece muito pouco estudado. Ainda não sei se ele é lindo ou meio feioso… Talvez um pouco dos dois?

EXPORTA PARA PRESERVAR

SUCESSO
O Sheik Saoud, do Catar, com duas ararinhas-azuis nascidas em cativeiro


VEJA DE QUE MANEIRA CENTROS DE REPRODUÇÃO EM CATIVEIROS NO EXTERIOR ESTÃO AJUDANDO A SALVAR ESPÉCIES DA EXTINÇÃO

Um dos símbolos da fauna brasileira, a ararinha-azul corre sério risco de desaparecer desde 1990, quando o Ibama criou um comitê permanente para recuperação da ave. Atualmente, ornitólogos de todo o mundo acreditam que o pássaro esteja praticamente extinto em condições selvagens – o último registro de um encontro com um exemplar do animal na natureza aconteceu há mais de uma década, em 2000. Não por acaso, seu sumiço também é tema da nova animação do cineasta brasileiro Carlos Saldanha, convenientemente intitulada “Rio”, que estreia no país na próxima sexta-feira 8.

O filme conta a história de uma ararinha-azul que sai dos Estados Unidos rumo a terras cariocas após cientistas encontrarem a última fêmea da espécie no Brasil. Mas, na realidade, o que acontece é o processo contrário. Pouco mais de 70 ararinhas-azuis ainda vivem em cativeiro ao redor do mundo – a maioria delas no Centro de Preservação Al Wabra, no Catar. São 53 indivíduos no país árabe, contra apenas quatro no zoológico de São Paulo. Uma das aves brasileiras, no entanto, será enviada ainda este ano para as Ilhas Canárias, onde haverá uma nova tentativa de reprodução. Os rumos dos exemplares remanescentes são decididos por um comitê internacional de preservação.


TENTATIVA
Funcionários do zoo de São Paulo com algumas aves da instituição

“Estamos envolvidos com a conservação da ararinha-azul desde 2000, primariamente como laboratório de reprodução. Mas planejamos estabelecer um centro de preservação no Brasil em 2011, com planos de mandar os pássaros que estão no Catar ainda no começo do ano que vem”, diz o coordenador do centro de preservação Al Wabra, Ryan Watson. “Em 2008, compramos a Fazenda Concórdia, de 2.380 hectares, próxima à cidade de Curaçá, na Bahia. Ela é um habitat de importância histórica para a ararinha-azul e todas as outras espécies da região”, revela.

A instituição é quase um projeto pessoal do sheik Saoud. Inaugurado por seu pai como um passatempo, hoje ele é considerado um centro de excelência na preservação de animais de todo o mundo. “O Al Wabra não é aberto para o grande público. Diferentemente do modelo privado tradicional, ele não é comercial e nunca vendemos um único animal”, afirma Watson. Ele ainda explica que “em vez de termos diversas espécies diferentes, focamos em ter grandes números de indivíduos das espécies que consideramos importantes”.

O maior desafio na reprodução das ararinhas-azuis é a baixa taxa de fertilidade da espécie, além das limitações genéticas impostas pela quase extinção da ave. Atualmente, 69 dos 74 pássaros catalogados possuem a mesma origem genética, reduzindo a viabilidade dos ovos a apenas 10%. “A Fundação Lymington, em São Paulo, conseguiu obter 13 ovos em 2006, mas nenhum deles foi chocado. O Zoológico de São Paulo nunca alcançou o feito”, conta Ryan.

Outro questionamento recorrente sobre a extinção de espécies tropicais são os elevados números referentes ao tráfico de animais silvestres. No entanto, segundo o especialista, a história tem demonstrado que “a natureza covarde dos criminosos faz com que eles evitem capturar animais em áreas de conservação com presença ostensiva de cientistas e pesquisadores”. E o otimismo de Watson não para por aí. “O progresso é lento, porém constante. E estou confiante de que a população vai continuar crescendo anualmente. Libertar esses animais em ambiente selvagem é o sonho de todos os envolvidos com o projeto, e tenho esperança de que podemos ter os primeiros pássaros nessa condição já em 2013.”

JEANS VILÃO DA NATUREZA





velha, azul e desbotada e totalmente poluente
por conta do aumento na produção do jeans no mundo inteiro
cada vez mas desbotadas e poluentes
mas você ja parou para pensar o quanto toda essa poluição causa ao meio ambiente .
Em Toritama, Pernambuco, as águas do Rio Capibaribe chegaram a mudar de cor com o despejo das lavagens de jeans. Mas, em 2005, o Ministério Público regularizou 56 lavanderias na cidade. Hoje, toda a água é reciclada e tratada, antes de ser lançada no rio.

Rubens Chaves/Folhapress - Alexandre Belém/Titular



Azul índigo

No Brasil, os principais polos de produção se concentram nos Estados de Pernambuco e São Paulo, com destaque também para o Paraná e Santa Catarina. Sozinha, Toritama, cidade pernambucana 100 quilômetros a oeste do Recife, integrante do chamado Polo do Agreste, dispõe de 2.500 fábricas e responde por 16% da produção nacional. Toritama é um bom exemplo do impacto da transformação de uma cidade em polo da indústria têxtil. Hoje batizado "capital do jeans", o município viu sua população crescer 63,4% em dez anos, passando de 21.800 habitantes em 2000 para 35.631 em 2010 - nada menos do que o maior aumento populacional do País no período! O grande atrativo, claro, é o emprego. A indústria do jeans emprega boa parte da população local e 35 mil pessoas de municípios vizinhos.

Além do aumento da população e do consequente crescimento físico da cidade, o jeans alterou a cor do Rio Capibaribe. Até 2005, era comum que as lavanderias fizessem o descarte de efluentes sem nenhum tipo de tratamento na rede fluvial de Toritama. Também era recorrente o uso de lenha irregular, vinda de madeira nativa, como combustível para as caldeiras. A cidade estava a caminho de se tornar uma nova Tehuacán, o principal centro produtor de jeans do México.

Marcelo Justo/Folha Imagem
Acima, à esquerda, o processo de tinturaria de jeans em Sorocaba (SP). À direita, lavanderias em fábrica em Macatuba (SP).


Em Tehuacán, durante anos as lavanderias que atendiam marcas mexicanas e norteamericanas, inclusive gigantes como Levi's e Gap, despejaram efluentes ricos em corantes e detergentes no rio que irriga as plantações de milho da cidade. Em 2007, a poluição gerou uma crise de contaminação de alimentos com repercussão nacional e internacional. Pressionadas, as grandes marcas passaram a exigir a adoção de estações de tratamento de efluentes (ETEs) pelas lavanderias, sob risco de cancelarem a prestação de serviço.

Na verdade, o problema acabou sendo transferido. Boa parte das empresas que operavam no México mudou-se para a China e a Índia. Das 25 principais lavanderias que atuavam em Tehuacán em 2003, só oito continuavam em atividade em 2010. Para o Greenpeace, o impacto só mudou de domicílio. Em Xintang, cidade chinesa que produz 260 milhões de pares de jeans por ano, 17 das 21 amostras de água testadas pela organização ambientalista apontaram presença de cinco tipos de metais pesados. Em uma delas, o índice de cádmio excedeu em 128 vezes os limites nacionais chineses.

Para preservar Toritama do mesmo destino, desde 2001 o Ministério Público de Pernambuco vem promovendo a conscientização e a adequação das lavanderias à legislação ambiental, processo que se estendeu a outros municípios da região, como Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru. Foram firmados Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) que previam multas e o fechamento das empresas que não se adequassem. A partir de 2005, todas as 56 lavanderias da cidade foram ambientalmente regularizadas.






Jeans verde

Além das lavanderias, as empresas brasileiras produtoras de denim também têm investido em pesquisas, não só para otimizar a produção, mas também para inovar em tecidos e acabamentos. Desde 2001, a Vicunha, uma das maiores fabricantes mundiais de denim, utiliza casca de castanha-de-caju para gerar energia térmica e vapor para o aquecimento das caldeiras das duas fábricas que possui no Ceará. Segundo a companhia, é utilizada por mês uma média de 2,3 mil toneladas do material, o que representa uma economia de 50% em relação ao combustível fóssil e evita a emissão de cerca de 10 mil toneladas de CO2 na atmosfera.

Jennifer Szymasked/Reuters
Fábrica de jeans em operação em Tehuacán, no México. Muitos empregos mexicanos foram perdidos com a transferência das fábricas para a Índia e a China.

Na Tavex, dona da marca Santista, cerca de 30% da água consumida é reutilizada, o que se mostrou muito bom para os negócios. "Obtemos uma redução de mais de R$ 5 milhões por ano em custos operacionais", explica Maria José Orione, gerente de marketing. A Tavex investe também em acabamentos biodegradáveis, como o Bio Denim, produzido com algodão reciclado, e o Alsoft Amazontex, desenvolvido a partir da manteiga de cupuaçu em substituição aos amaciantes sintéticos.



O algodão do cerrado é um dos insumos da indústria global de jeans. O Estado do Mato Grosso é o maior produtor brasi

Há várias inovações sendo testadas. A carioca Tristar trouxe da Alemanha uma tecnologia que dispensa a água na lavagem do jeans. Basta colocar a peça em uma sacola e deixá-la no freezer por 12 a 24 horas, para que o processo de congelamento elimine as bactérias. Na paulista Eden, os jeans são tingidos com corantes naturais, como urucum e anil. Para obter efeitos e texturas no tecido, são utilizados lixas e até mesmo açúcar, que desgasta e clareia a peça. Ou seja, há muitas inovações capazes de reduzir os impactos ambientais da indústria.

Nos Estados Unidos, as opções de calças jeans "ecológicas" são cada vez mais comuns entre consumidores exigentes. Ou eram, até a crise econômica de 2008 abalar os investimentos. Marcas consideradas como referências nesse mercado, principalmente em função do uso de algodão orgânico, como a Del Forte e a Loomstate, tiveram de abandonar o jeans verde porque o público voltou-se para produtos mais baratos. Com uma escala restrita de mercado, os produtos mais sofisticados tornam-se mais vulneráveis às crises. A sustentabilidade, sem dúvida, custa mais caro.


VEJAM O IMPACTO QUE O JEANS CAUSA DURANTE SEU CILCO DE VIDA


Fotos: Shutterstock


Fonte: A Product Life Cycle Approach to Sustainability, Levi Strauss & Co., 201






Caso diferente é o da gigante Levi's, empresa atuante em mais de 110 países. Metade da receita líquida provém de fora dos Estados Unidos. Sua vasta cadeia de negócios mostra que o jeans é uma commodity global: ao longo do ciclo de vida, o produto passa por países tão diversos quanto Brasil (fornecedor de algodão), Haiti (costura), Egito (acabamento), Japão e Rússia (mercados consumidores).

Entusiasta da sustentabilidade, a Levi's investe firme na redução da sua pegada ambiental, agregando valor à marca. "Estamos comprometidos com a obtenção de neutralidade de carbono e com a mudança para o uso de energias 100% renováveis em nossas operações e cadeia de fornecimento", diz Mauricio Busin, diretor de marketing para a América Latina da empresa. Segundo ele, a crise econômica não afetou este esforço. A nova linha Water< Less, por exemplo, utiliza de 28% a 98% menos água, de acordo com o modelo, o que, para a linha outono-inverno 2011, resultará na economia de cerca de 16 milhões de litros d'água.

Fotos: Shutterstock
Fonte: A Product Life Cycle Approach to Sustainability. Levi's 501 Jeans


CONSUMIDOR EXIGENTE

Em 2009, a Levi's promoveu um estudo do ciclo de vida de seu produto, mapeando os principais impactos ambientais da popular jeans 501. Descobriu que são emitidos 32,5 kg de CO2, o equivalente ao carbono sequestrado por seis árvores por ano; que se gasta energia suficiente para assistir a uma televisão de plasma por 318 horas (400,2 megajoules); e que a água consumida é suficiente para 53 banhos de sete minutos cada (3.480,6 litros).

Jeans verdes, com impactos mais sustentáveis, ocupam mercados menores e ainda custam mais caro.

Mas a mais importante descoberta é que grande parte do impacto da calça ocorre quando ela chega às mãos do consumidor. À mesma conclusão chegou a agência ambiental francesa Bio Intelligence Service. Em 2006, na pesquisa An Environmental Product Declaration of Jeans, a agência francesa mostrou que 41% do impacto da peça no aquecimento global é produzido na fase final de uso e descarte pelo consumidor.

A maior influência sobre o ambiente é a de quem consome o produto. Se lavar seu par de jeans apenas uma vez por mês, o consumidor reduzirá em 48% o impacto na emissão de carbono, em 40% a energia gasta e em 35% o consumo de água. Além disso, se priorizar a compra de peças feitas pela indústria local, que utilizem algodão orgânico e corantes naturais, também estimulará alternativas ecológicas. Não se trata de preservar a sujeira, mas a inteligência.

Cabe à indústria, por sua vez, assumir que as externalidades econômicas - os efeitos colaterais da produção que geram impactos sociais e ambientais em terceiros - podem ser internalizados nos custos. "As pessoas estão, sim, fazendo escolhas mais pautadas na sustentabilidade", afirma Busin. "Só que não querem pagar mais por isso. Esse é o desafio que a indústria precisa enfrentar", constata o diretor da Levi's.

Se cada elo da cadeia fizer sua parte, a velha calça azul desbotada se tornará mais amigável.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tijolo natural



Um novo meio de construirsem gastar muito e ser sustentável ao mesmo tempo
É com o tijolo de adobe é um material usado na construção civil é totalmente natural ele é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras naturais, moldados em fôrmas por processo artesanal ou semi-industrial.. A combinação, que é relativamente barata, chega a ser três vezes mais forte que o concreto. Podendo durar mais tempo de que o tijolo comum, que dura bem menos aos poços o tijolo comum vai perdendo o lugar para esse tijolo que é mais resistente e barato sem fala que dura bem mais que o comum.
Esse tijolo é considerado um dos antecedentes históricos do tijolo de barro e seu processo construtivo é de forma rudimentar de alvenaria

adubo natural abase de folhas


é uma otima forma de aproveitar as folhas de suas arvores
utilize as folhas para estrume para roseiras e outras plastas de porte pequeno
deixe as folhas secarem e triture - as esses restos de folhas em decomposição que liberam compostos organicos e nutrientes na terra que vai fortalecer a raiz e o caule da sua planta tornando - a mais resistente e ficara mas visosa e vai começar brota rapidamente.
é uma otima forma de adubar suas plantas sem correr o risco de queimar as folhas de sua planta com o abubo comum que tem acidos e outros compostos que libera substâncias quimicas que ao por de forma exagerada pode quaimar as folhas e até matar a planta ...
experimente o fertilizante natural dará bons resultados!